Associação dos Participantes e Assistidos de Fundações e Sociedades Civis de Previdência Complementar da Área de Telecomunicações

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Fundos de pensão: estudo oferece visão global – Fonte: Diário dos Fundos de Pensão

Última atualização em 03/11/2015 por admin

BandeiraUiaoEuropeiaEm primeiro lugar está a Dinamarca, vindo depois a Holanda, Austrália e Suiça. Esses são os países melhor colocados no principal ranking global de previdência, um estudo repetido anualmente e que serve de principal referência quando se quer saber quais as nações com estrutura previdenciária mais bem sucedidas no Mundo, levando em conta todas as suas formas de aposentadorias e pensões, seja a oferecida pelos estados a seus cidadãos e servidores, por fundos de pensão aos participantes de planos e por seguradoras aos poupadores individuais.

Trata-se da sétima edição do MMGPI Melbourne Mercer Global Pension Index, divulgado na semana passada e que este ano considerou mais de 40 indicadores. Enfim, um trabalho de fôlego que pesquisou as realidades vividas por 25 países. Nele o Brasil aparece na 17ª classificação, um avanço considerando a 18º posição vista no ano passado.

 Passada uma semana o estudo continua repercutindo na mídia internacional e, particularmente, a Suiça comemora. Nem tanto pelo fato de o país alpino ter também de um ano para o outro avançado uma posição no ranking do MMGPI Melbourne Mercer Global Pension Index, ficando empatada com a Suécia e à frente da Finlândia, mas principalmente por ter sido mencionada também há poucos dias numa muito honrosa posição por um outro estudo. Em um trabalho da ONG HelpAge International, em colaboração com a Universidade de Southampton, do Reino Unido, que analisou as condições socioeconômicas de pessoas acima de 60 anos em 96 nações, a Suiça simplesmente aparece como o melhor lugar do mundo para os idosos viverem a sua terceira idade.

Cada país, na verdade, tem algo a comemorar e a reparar. Por exemplo, a Mercer premiou com o primeiro lugar geral a Dinamarca, graças ao fato de a previdência dinamarquesa contar com um financiamento sólido e um bom nível de benefícios. O país escandinavo também tem um sistema de previdência privada bem regulado.

 Embolada nas posições intermediarias, a Alemanha avançou para a 12ª posição, à frente da França, dos EUA e da Polônia. Por sua vez, a Índia ocupa a última posição, atrás da Coréia do Sul, Japão, China e Indonésia.

Entre os países europeus, a Itália, que ocupa o 20º lugar, apresenta o menor índice no continente, atrás da Áustria, que aparece no 18º lugar.

 Suiça – Com um índice de 74,2, de um total possível de 100, a Suíça tem um sistema de bem-estar julgado forte pela Mercer. A boa classificação suíça reflete a evolução favorável observada em particular em termos de benefícios, aparecendo a população local entre as campeãs em termos de taxas de poupança.

Mas mesmo da Suiça alguns aperfeiçoamentos são cobrados. É observado, por exemplo, que o país perdeu alguns pontos no financiamento do seu sistema de pensões, uma vez que as rendas não cresceram o suficiente para acompanhar a maior expectativa de vida. Os suiços têm atualmente uma idade mínima de aposentadoria de 65 anos, mas já se começa a achar esse piso insuficiente.

 O estudo admite que essa elevação na idade mínima de aposentadoria seja feita gradualmente, sem maiores impactos. Mas cobra também simultaneamente uma melhoria no grau de empregabilidade das pessoas mais velhas.

 Brasil – Entre os itens que favoreceram a nota brasileira, permitindo ao país melhorar uma posição no ranking, está o tratamento fiscal diferenciado para os planos de previdência e o nível de reposição dos salários levando em conta a renda média da população brasileira, pontuação positiva obtida graças aos benefícios pagos pela Previdência Social na comparação com o nível médio de renda do trabalhador.

Já as notas baixas dizem respeito principalmente à ausência de idade mínima para acesso aos benefícios, ao contrário do que existe em diversos outros países; a falta de participação obrigatória na previdência privada e o fato de que nos casos de separação ou divórcio de casais não existem regras que permitam tratar a poupança previdenciária como um bem a ser compartilhado. Nesse sentido, a adesão automática como ferramenta para aumentar o nível de contribuições na previdência privada é visto como um caminho fundamental para aperfeiçoar o sistema.

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