Associação dos Participantes e Assistidos de Fundações e Sociedades Civis de Previdência Complementar da Área de Telecomunicações

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EM DEBATE A EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE CRISE – Fonte Diário dos Fundos de Pensão

Última atualização em 27/10/2015 por admin

livros“Maior longevidade, mudança na pirâmide demográfica, taxa de juros, aumento dos gastos com saúde, incertezas nos ambientes econômico e político são fatores que para muitos representam apenas crise, mas que também significam para nós uma excelente oportunidade para divulgar a previdência complementar fechada”, afirmou nesta quarta-feira o secretário adjunto da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC) José Edson da Cunha Júnior. Ao participar, no Rio de Janeiro, do 3º Encontro Nacional de Educação dos Fundos de Pensão, promovido pela Abrapp e sua Comissão Técnica Nacional de Educação,  o secretário adjunto lembrou que este é o momento ideal para falar de previdência de modo eficaz junto ao governo, ao próprio sistema de EFPCs, aos sindicatos e associações de classes, enfim junto a toda a sociedade.

“O ambiente que vivemos este ano torna ainda mais importante a educação financeira e previdenciária para orientar as pessoas sobre a necessidade de planejar desde cedo a formação de uma poupança de longo prazo”, lembrou o diretor responsável pela CTN, Nairam Félix de Barros. A educação e a qualificação das equipes que compõem as EFPCs e as empresas que atuam nesse mercado, por meio dos cursos da UniAbrapp também serão essenciais. “A forte demanda pelos cursos e a expectativa de criação do MBA em 2016 mostram que a UniAbrapp já é uma iniciativa de sucesso”, afirmou o diretor, ao falar no evento, que teve como patrocinadora a  Engrenagem Virtual.

 

Veículo eficiente – “Esta é a oportunidade de revelar, por meio da estratégia de educação dos fundos de pensão, que a previdência complementar fechada, bem gerida, é o mais eficiente veículo de formação de reservas de longo prazo em todo o mundo”, notou José Edson.  As EFPCs, com o apoio do governo, são as catalisadoras dos programas de educação, mas o próprio participante dos planos de benefícios deverá ser o principal responsável pela formação dessa poupança. “Precisamos fazer com que a previdência passe a ser vista pela população como mais um sonho perfeitamente viável, assim como o da casa própria, o do primeiro automóvel e  outros”, destacou Cunha Júnior. 

Nesse sentido, o atual desafio é estabelecer uma comunicação clara e didática. “Às vezes, ao vendermos planos de benefícios previdenciários, eventuais exemplos negativos, pontos fora da curva, pesam desfavoravelmente, mas é nos programas de educação que podemos dirimir todas essas dúvidas”, sublinhou o secretário adjunto.
 
A adesão dos fundos de pensão ao selo ENEF, iniciativa que integra a Estratégia Nacional de Educação Financeira, representou a maioria dos programas de previdência inscritos nessa primeira versão do programa. Ao todo, 25% das inscrições para o selo foram originadas pelas entidades de previdência (abertas e fechadas) sendo que a maior parte delas veio de EFPCs. Os dados são preliminares uma vez que os resultados finais das inscrições serão conhecidos no próximo dia 18, mas já é possível avaliar que a participação das EFPCs, embora significativa na comparação com as demais entidades, ficou aquém das expectativas e poderá ser ampliada por meio de uma série de medidas de incentivo que começam a ser discutidas, explica a coordenadora geral de Pesquisas Atuariais, Contábeis e Econômicas da Previc, Patrícia Cerqueira Monteiro.  “Queremos agora  ouvir as  Entidades e saber se houve dificuldades para fazer o cadastro ou outro tipo de obstáculo porque acreditamos que todas elas poderiam ter se inscrito para o selo ENEF”, afirmou a coordenadora.
 
A importância da educação previdenciária em momentos de dificuldades econômicas foi o foco do Encontro, que procurou destacar, por meio de todas as apresentações, o caminho da preparação para a aposentadoria como um tópico fundamental diante das mudanças sociais e demográficas vividas pelo Brasil. “A troca de experiências entre as EFPCs e a montagem de um banco de ações na área educacional serão fundamentais no atual cenário”, afirmou a coordenadora da CTN de Educação da Abrapp, Consuelo Simões Pinto Vecchiatti.( Martha Corazza )

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