Associação dos Participantes e Assistidos de Fundações e Sociedades Civis de Previdência Complementar da Área de Telecomunicações

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Fundos de pensão optam pela renda fixa – Fonte Valor

Última atualização em 03/02/2015 por admin

ladrãoConservadorismo e maior liquidez são as palavras de ordem das políticas de investimentos dos fundos de pensão para este ano. Taxa de juros local alta, escândalos políticos e empresariais e ajustes da economia brasileira desenham um cenário favorável à renda fixa e desinteressante para bolsa e investimentos alternativos.

Para as grandes fundações, que têm planos enormes de benefício definido (BD), entra em cena também a maturidade dos planos. Criados há cerca de 30 anos, esses fundos têm agora a maioria de seus participantes já aposentados, o que aumenta o volume de pagamento de benefícios.

A Previ, por exemplo, planeja reduzir a aplicação em ações e aumentar em renda fixa nos próximos sete anos. Já a Petros pretende diminuir a fatia aplicada em participações acionárias relevantes de empresas e migrar para posições mais líquidas na bolsa e para títulos públicos. “A alta da inflação e, por consequência dos juros, sugere a alocação em NTN­B como principal segmento de aplicação das fundações [este ano]. O prêmio pago atualmente cria conforto e um ‘hedge natural’ para as carteiras”, diz Guilherme Velloso Leão, diretor executivo da Abrapp, associação que reúne os fundos de pensão.

Os títulos públicos de longo prazo indexados ao IPCA estão pagando atualmente taxa de juros real de 6% ao ano. O boletim Focus divulgado ontem pelo Banco Central prevê uma Selic de 12,5% e IPCA em 7,01% ao fim de 2015. “O risco não compensa”, diz Lauro Araújo, da Las Consultoria, especializada em fundos de pensão, ao pesar a relação entre risco e retorno dos ativos na atual conjuntura. Segundo ele, o prêmio pago pela renda fixa é muito alto para que os fundos de pensão busquem risco em outro lugar. “Investimento no exterior, em infraestrutura, energia alternativa, florestas, entre outros, perdem a atratividade neste momento”, avalia o consultor.

Na bolsa local, o escândalo da Petrobras e o risco de racionamento de água e energia devem garantir volatilidade ao mercado. Araújo, porém, vê oportunidade de compra com o Ibovespa abaixo de 44 mil pontos, caso não haja novos escândalos políticos e empresariais. “Ainda que o caso Petrobras azede, tudo isso já está no preço”, avalia.

A Abrapp ainda não divulgou o desempenho médio dos fundos de pensão em 2014, mas a expectativa é que as fundações não tenham atingido suas metas de rentabilidade. A meta do setor, que tem patrimônio de aproximadamente R$ 670 bilhões, é de cerca de 12% em 2014, equivalente a IPCA mais 5,5%. A associação estima que o setor fique aquém desse alvo em cerca de 1,5 ponto percentual. Com isso, 2014 será o segundo ano consecutivo em que o setor não bate suas metas ­ em 2013, a rentabilidade foi de 3,28%, ante meta de 11,63%. Isso piora ainda mais a situação de fundações que têm déficit, casos da Petros (Petrobras), Funcef (Caixa Econômica Federal), Fapes (BNDES) e Postalis (Correios).

VEJAM SÓ O QUE OCORREU NAS FUNDAÇÕES QUE O PT  APARELHOU, É BOM QUE NÓS SISTELADOS ESTEJAMOS ATENTOS QUANTO ÀS TENTATIVAS DE ISTO OCORRER NA NOSSA FUNDAÇÃO ATRAVÉS DE ENTIDADES, SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES LIGADAS AO PT E O GOVERNO

ASTEL – SÃO PAULO

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