Associação dos Participantes e Assistidos de Fundações e Sociedades Civis de Previdência Complementar da Área de Telecomunicações

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Tratamento contra tipo de câncer de mama resistente – fonte Site da SISTEL

Última atualização em 14/10/2014 por admin

saude214/10/2014

Uma pesquisa demonstrou que a combinação da quimioterapia com o tratamento trastuzumabe é efetiva para diminuir os tumores de um subtipo de câncer de mama muito resistente.

No estudo, publicado no “Journal of National Câncer Institute”, participaram o Instituto de Oncologia do Hospital Vall d’Hebron de Barcelona (VHIO), o centro de Pesquisa do Câncer de Salamanca e outras entidades internacionais, como a Breast Cancer Research Foundation.

O estudo, dirigido por Joaquín Arribas, principal pesquisador do grupo de Fatores de Crescimento do VHIO e diretor do Programa de Pesquisa Pré-clínica, indica este novo tratamento para as pacientes com tumores na mama do subtipo de câncer denominado p95HER2, um subgrupo muito resistente aos tratamentos existentes.

As pacientes com tumores de mama positivos p95HER2 são, aproximadamente, entre 8% e 10% de todos os doentes com câncer de mama, informou nesta segunda-feira o Hospital Vall d’Hebron, que liderou a pesquisa. Trata-se, segundo explicaram os oncologistas, de tumores difíceis de tratar porque são resistentes ao trastuzumabe, o fármaco mais utilizado contra câncer de mama HER2.

Agora, esta pesquisa demonstrou que acrescentar quimioterapia padrão ao tratamento destas pacientes, que por si só não é efetiva, aumenta a sensibilidade dos tumores p95HER2 positivos ao trastuzumabe. Portanto, a combinação de ambos os tratamentos é efetiva e abre um leque de possibilidades para estas pacientes.

Os pesquisadores viram que a quimioterapia ajuda a acumular os receptores HER2 na membrana celular, ou seja, os expõe ao fármaco e, portanto, permite que o trastuzumabe possa atuar facilmente nestas células com tumor e há um maior efeito.

“Agora está sendo trabalhado em um teste clínico para comprovar que todos os resultados de laboratório se traduzem na prática em uma melhor resposta ao tratamento para que possamos oferecer uma alternativa a este subgrupo de pacientes que não respondiam aos tratamentos existentes”, detalhou Arribas. (EFE/ Visão Nacional)

 

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