Associação dos Participantes e Assistidos de Fundações e Sociedades Civis de Previdência Complementar da Área de Telecomunicações

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Carta do assistido Joseph Haim sobre a injusta representação no Conselho Deliberativo da SISTEL

Última atualização em 06/05/2014 por admin

jornalPrezados,
Como sempre, a maioria dos nossos dirigentes de Associações (exceção do Otávio, Almir, Augusto e Italo, por enquanto)  e da Fenapas preferem calar-se a omitir uma opinião ou comentário, mesmo que informal, sobre propostas relativas a democratização e equilíbrio de nosso meio. 
Longe de mim pensar que estão coniventes com a situação em que nos encontramos ou que ignorem que os participantes da Sistel necessitam ter seus direitos preservados e serem representados proporcionalmente ou próximo a sua parcela de contribuição junto a entidade.
O que mais me impressiona nestas atitudes é a inércia, a falta de vontade de debater um problema evidente e grave que aflige a todos (como já ocorreram em diversas ocasiões anteriores, com outras propostas), ou mesmo o receio injustificado de modificar o status quo da Sistel. 
Ou será que quando a proposta parte de alguém de fora do circuito fechado que se formou por anos em nosso meio (para não dizer panelinha), esta não merece créditos?
Peço somente a reflexão dos senhores sobre a situação em que estamos vivendo, pois se nada for feito aí sim vcs. estarão coniventes com os prejuízos que os participantes terão e já estão tendo.
Para exemplificar, cito apenas três casos, como o lançamento do plano InovaPrev ocorrido este ano. Se a APOS, em conjunto com a Anapar e alguns Conselheiros eleitos, não tivesse se movimentado, hoje teríamos o plano CPqDPrev totalmente deficitário e esvaziado, inclusive com direitos adquiridos de participantes jogados no lixo.
Outro exemplo é o plano PAMA, uma catástrofe evidente refletida nos balanços da Sistel há meses, que infelizmente não é percebida pela maioria dos dirigentes, deixando inclusive margem ao pensamento de que não acompanham estes números mensalmente. Ou seguem crendo que a Sistel fará uma mágica dia 30 colorindo os números de azul?
Por último, é necessário mencionar o imbróglio do superavit do PBS-A, plano da qual a grande maioria dos dirigentes pertence e tanto se dedicam (esquecendo-se inclusive que existem outros planos na Sistel que devem ser monitorados), mas que mesmo assim vem prejudicando seus assistidos justamente por mantermos as decisões do Conselho Deliberativo da Sistel nas mãos da Oi e Vivo. O possível receio quanto a redução do poder de decisão destas teles na Sistel (nunca mencionei a possibilidade de eliminá-las dos conselhos, mas uma busca ao equilíbrio de forças) provocar a desistência destas no que tange a cobertura de possíveis futuros déficits do plano PBS-A é totalmente infundado, pois mesmo na situação atual de mandantes na Sistel, a entidade, através da Adriana, acaba de divulgar em João Pessoa que esta garantia não existe devido a conflitos legais. Uma outra evidência é que atualmente nem a TB nem o CPqD fazem parte do CD e nem por isso demonstram eximir-se de suas obrigações futuras.
É evidente que enquanto esta situação de representatividade desequilibrada perdurar nos conselhos, nenhuma decisão favorável aos participantes será tomada relativa ao PBS-A.
Somente com pressões, vontade e trabalho é que se conseguirá reverter a situação de desequilíbrio que ora ocorre na Sistel e a melhor pressão que podemos fazer no momento é propor a alteração do Estatuto da Sistel buscando um equilíbrio de forças nos órgãos decisórios. 
Repito, só devem ter direito a 50% dos assento nos conselhos a serem reformulados, e sempre de forma proporcional, aquelas patrocinadoras que contribuem e contribuíram, estas somente mediante a renovação de suas obrigações passadas de forma clara e assumida, considerando-se sempre a prioridade de quem contribui sobre quem já contribuiu, pois só teriam chances remotas de voltar a contribuir na eventualidade de futuros déficits. Logicamente os outros 50% dos assentos seriam dos representantes dos participantes. A ideia adicional de demandar uma diretoria na DE com representatividade dos participantes, apesar de não ser prioritária no momento, é importante para iniciar-se a negociação e poderia ser utilizada como margem de manobra em nosso favor durante as negociações.
Pensem melhor sobre esta proposta, abstraiam-se de seu originador e discutam-a na reunião da Fenapas esta semana, pois o momento para mudanças é este e não podemos perder tempo.
Abraços,
Joseph Haim (assistido do CPqDPrev)
A ASTEL-ESP SE SOLIDARIZA COM A POSIÇÃO DO COMPANHEIRO E FARÁ O QUE ESTIVER AO SEU ALCANCE PARA QUE SEJA CORRIGIDA ESTA INJUSTA SITUAÇÃO 

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