Associação dos Participantes e Assistidos de Fundações e Sociedades Civis de Previdência Complementar da Área de Telecomunicações

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OLHO NO FUTURO – fonte Diário dos Fundos de Pensão

Última atualização em 16/04/2014 por admin

OlharEstudo do BID, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, não deixa margem a dúvidas quanto a direção em que os fatos estão seguindo: na metade do século, lá pelo ano 2050, o contingente de brasileiros com mais de 65 anos será quatro vezes maior do que o número atual. Conclusão: com o rápido aumento na expectativa de vida da população brasileira e a queda na taxa de natalidade ninguém pode descuidar de preparar a renda que se vai ter na aposentadoria. Afinal, além de  viver mais, o que é uma boa notícia, as pessoas terão cada vez menos certeza de que haverá uma quantidade suficiente de trabalhadores em atividade para contribuir para a Previdência Social e, assim, assegurar na outra ponta o pagamento dos benefícios.

O estudo deixa claro que “existirá menos gente contribuindo para financiar o sistema previdenciário em 2050”. E isso considerando que a situação hoje já não é favorável. No ano passado, a Previdência do governo já apresentou déficit de R$ 51,2 bilhões, um crescimento de 14,8% em cima dos R$ 44,6 bilhões registrados no ano anterior.

E o estudo deixa mais claro ainda que faltam educação previdenciária ou meios para poupar. Ou ambas as coisas. Pelos cálculos do BID perto de 22 milhões de brasileiros não terão poupado o bastante até a aposentadoria chegar. Mesmo porque mais de uma terça parte dos trabalhadores sequer contribui regularmente para o INSS.

A questão vai além da Previdência. Dados divulgados na semana passada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) mostram que entre  1990 e o ano passado a taxa de poupança brasileira caiu de 19,4% para 13,9%, quando na média dos países emergentes subiu no mesmo período de 23% para 33%. Daí que o Brasil não só encontra dificuldades em poupar para a aposentadoria, como em investir o suficiente para elevar a oferta de produtos e serviços e assim poder aumentar o consumo sem gerar inflação.

Esse quadro torna ainda mais fundamental o esforço da Abrapp e de importantes segmentos do governo em favor do fomento do sistema fechado de previdência complementar, que com a sua acumulação constante de reservas ajuda tanto a preparar a renda para a aposentadoria quanto movimenta a economia e gera prosperidade.

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