Associação dos Participantes e Assistidos de Fundações e Sociedades Civis de Previdência Complementar da Área de Telecomunicações

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37º Congresso começa a tomar forma – Fonte: Diário dos Fundos de Pensão

Última atualização em 22/02/2016 por admin

reuniãoO 37º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, agendado para acontecer de 12 a 14 de setembro, em Florianópolis (SC), começou a tomar forma ontem (18), quando tiveram início os trabalhos do grupo de dezena e meia de especialistas, vários dos quais se incluem entre os maiores conhecedores do tema previdência complementar  no País, encarregado de montar a estrutura temática de nosso maior evento. Fruto do debate intenso e qualificado, algumas ideias se destacaram, como a necessidade de se utilizar o Congresso para mostrar a acumulação de reservas proporcionada pelos fundos de pensão como algo de que o Brasil precisa para  construir o futuro pós-crise. “Os fundos são solução e não problema e a sociedade brasileira precisa entender isso”, resumiu o Presidente da Abrapp, José Ribeiro Pena Neto, realçando o fato de que é dessa forma que Mundo vê a poupança previdenciária, entendida como uma importante e imprescindível aliada das nações no enfrentamento, por exemplo, da questão da crescente longevidade. Uma visão que a Presidente do Sindapp, Nélia Pozzi, e o Presidente do ICSS, Vitor Paulo Camargo Gonçalves, mostraram através de suas manifestações compartilhar inteiramente.

Como resultado do debate de 4 horas, ficou evidente que o 37º Congresso deve ser estruturado de modo a mostrar-se propositivo, capaz de oferecer caminhos no pós-crise e no contexto de uma agenda clara e no espírito segundo o qual o futuro é construído a partir das ações desenvolvidas no presente. Assim, o evento precisará funcionar como um ponto de inflexão, forte como o que o País vive hoje e traduzindo da forma mais plena possível a ideia de que não é possível aguardar mais e os agentes interessados no fomento da previdência complementar devem assumir o protagonismo que o momento exige.

 

Inovação – Estudo encomendado pelo Abrapp e referido na reunião da Comissão Temática mostra que, como resultado de um cruzamento de várias tendências, existe atualmente perto de 3,7 milhões de pessoas potencialmente interessadas em participar de um fundo de pensão, como forma de acumular reservas para o momento da aposentadoria. Para atrair esse público, concordaram vários dos especialistas presentes, as entidades precisarão inovar, em um esforço renovador que deve alcançar as suas áreas de tecnologia da informação, tudo para atender as demandas de quem  está chegando agora, naturalmente sem prejuízo dos cuidados que devem cercar a gestão do estoque já acumulado.

Uma governança transparente e confiável, enfatizaram vários dos presentes, será obviamente indispensável e isso precisará ser mostrado no 37º Congresso, da mesma forma como, em face da maior dificuldade em fazer empresas oneradas por custos elevados se interessarem por patrocinar planos, mais valerá a pena deslocar o esforço persuasivo para as pessoas físicas que viraram jurídicas para se ajustarem às radicais mudanças no mercado de trabalho.

Muitas outras ideias mais desfilaram durante a reunião e, uma delas, foi a de que mesmo a queda da arrecadação de tributos não seria em si mesmo um impedimento a que se discuta no 37º Congresso propostas de natureza tributária fomentadoras dos fundos de pensão. Bastaria mostrar, com argumentos já disponíveis, que o governo sairia ganhando a médio e longo prazo.

Colocadas as ideias, um esboço de programa preliminar será desenhado e enviado a todos os integrantes da Comissão Temática, para que a discussão prossiga nas próximas semanas.

Integram a Comissão Temática dirigentes da Abrapp, ICSS e Sindapp e, além deles, Adacir Reis, do Escritório Reis, Tôrres, Florêncio, Corrêa e Oliveira Advocacia, Antônio Fernando Gazzoni, diretor da Mercer/Gama, Carlos Garcia Lorenzo Filho, da Itajubá Investimentos,  Eder Carvalhaes, diretor da Mercer, Evandro Oliveira, diretor da Willis Towers Watson, Nilton Molina, diretor da Mongeral, e Sílvio Rangel, diretor-superintendente da Fibra.   

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