Associação dos Participantes e Assistidos de Fundações e Sociedades Civis de Previdência Complementar da Área de Telecomunicações

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Europa busca sistema sistema de fundos de pensão supranacional – Fonte: Diário Digital

Última atualização em 13/10/2015 por admin

BandeiraUiaoEuropeiaChrystelle Veeckmans, presidente da Associação dos Fundos de Pensão de Luxemburgo, terceira e última expositora no painel sobre “Sustentabilidade e a Estrutura de Regulação e Supervisão”, após notar que na Europa as previdências sociais cobrem uma parcela pequena da renda na aposentadoria, afirmou que por conta disso mesmo a tendência é cada vez mais a de se fomentar os fundos de pensão. E, nesse sentido, pensa-se muito em se criar uma estrutura de previdência complementar supranacional, pois isso facilitaria a vida das empresas, hoje obrigadas a ter um fundo de pensão em cada país membro da União Europeia.

Mas não está sendo fácil, admitiu Chrystelle,  porque cada país tem a sua própria estrutura tributária e não quer ceder poder. Mas a semente está sendo lançada, disse.

“A ideia é realmente termos na Europa um único sistema de fundos de pensão, com governança reforçada, controles internos bem desenvolvidos e investimento na educação financeira e previdenciária das pessoas”, salientou a expositora. É parte desse esforço a criação de uma regulamentação mais flexível e inovadora, capaz de responder às mudanças ocorridas no mercado de trabalho.

Na mesma linha de pensamento estão os esforços para se desenvolver um mercado de capitais europeu e supranacional, algo que talvez ajude os fundos de pensão a se liberar um pouco mais da concentração de investimentos em títulos públicos.

Chrystelle apontou a América Latina como uma das regiões do mundo onde os fundos de pensão mais crescem. A expansão vem sendo anualmente de nada menos de 19%, bastante acima dos mercados mais maduros, e a expectativa é de que tal tendência se mantenha.

No entanto, no Brasil, ao contrário do Chile e Peru, os fundos de pensão têm pouca liberdade para investir no exterior. Apenas 1% das carteiras estão fora do País, o que é muito pouco em face das práticas mundiais.

A maior vantagem de se investir no exterior, observou Chrystelle, é a diversificação, que ajuda não apenas a estabilizar os retornos, evitando que o investidor seja vítima de problemas circunscritos a certas regiões do globo, mas também aumentar esses rendimentos.

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