Associação dos Participantes e Assistidos de Fundações e Sociedades Civis de Previdência Complementar da Área de Telecomunicações

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Postalis: Procuradoria investiga fraude em terreno – Fonte: Folhapress + Bom Paraná

Última atualização em 02/09/2015 por admin

SherlockO Ministério Público Federal no Distrito Federal abriu investigação criminal na semana passada para apurar se a direção do Postalis, fundo de pensão dos Correios, praticou gestão temerária na compra de um terreno em Cajamar (SP). A suspeita é de que tenha havido fraude na aquisição do imóvel em 2012.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, os custos com o terreno e a construção chegariam a R$ 166 milhões, mas o fundo de pensão pagou R$ 196 milhões, considerando a rentabilidade que teria com o aluguel. Para esclarecer o episódio, a Procuradoria da República no Distrito Federal deverá intimar o diretor-presidente do Postalis, Antonio Carlos Conquista, ouvido na semana passada na CPI dos Fundos de Pensão da Câmara dos Deputados.

No mês passado, a Justiça Federal de São Paulo determinou, por causa de indícios de fraude na compra do imóvel, o bloqueio dos bens de dezesseis pessoas ligadas ao fundo de pensão, incluindo o diretor-presidente, que recorreu da decisão. Segundo o Ministério Público de São Paulo, a aplicação de recursos na compra do terreno, para a construção do Complexo Operacional Rodoanel, foi desvantajosa e não estava prevista na política de investimentos do fundo de pensão.

Em nota, a Postalis afirmou que não houve prejuízo na aquisição do terreno. Segundo ele, a aquisição foi realizada em conformidade com a política de investimentos do fundo de pensão e com a legislação vigente. “O investimento contava com relatório de valoração do imóvel e parecer de opinião legal. Nenhum deles apontou quaisquer irregularidades, inconformidades, erro em precificação, erro em rentabilidade, ou outro suposto evento que pudesse macular o negócio”, disse. O fundo de pensão ressaltou ainda que o Postalis desconhece que tenha havido um prejuízo de R$ 30 milhões, como afirma o Ministério Público de São Paulo.

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