Associação dos Participantes e Assistidos de Fundações e Sociedades Civis de Previdência Complementar da Área de Telecomunicações

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Pesquisas mostram que terceira idade sente mais a inflação – Fonte: G1

Última atualização em 29/04/2015 por admin

DragaoInflacaoOs pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas confirmaram uma suspeita de milhões de brasileiros que já não podem mais ser chamados de jovens. Eles estão na terceira idade e andam sentindo mais o peso da inflação do que os outros, principalmente por causa de dois itens.

Quem vive de aposentadoria, como Dona Maria José, faz ginástica para fechar as contas.

“Nas contas de luz, a gente desliga durante o dia e liga só a noite. Subiu muito: a conta de água, conta de luz”, conta Maria José, aposentada.

A Fundação Getúlio Vargas de três em três meses mede a variação de preços que atinge especialmente a terceira idade, que tem necessidades e hábitos diferentes da população mais jovem.

“O peso da energia elétrica é um pouco maior pros idosos, para as pessoas com mais de 60 anos justamente porque elas passam mais tempo dentro do domicílio e consomem mais energia”, explica Paulo Picchetti, economista da FGV.

A energia pesou para todo mundo no início do ano e para os idosos foi o item que mais subiu no custo da habitação no primeiro trimestre. Nesse período, a inflação da terceira idade ficou em 4,16%, o dobro da registrada no trimestre anterior.

Para quem tem mais de 60 anos, outro item também tem peso grande no orçamento: o cuidado com a saúde. De cada R$ 100 gastos, em média 15 vão para pagar planos de saúde, médico e remédios. E o reajuste de medicamentos autorizado este mês pelo governo já chegou às prateleiras, e aumentou a conta da farmácia.

“A gente já sentiu, nas duas primeiras semanas de abril, um aumento nos medicamentos de cerca de 1,30%. Então, ele já está chegando e deve se intensificar ao longo das próximas semanas”, diz Paulo Picchetti, economista da FGV.

Seu Joaquim sabe do que o economista está falando: Chego aqui tem um real a mais. Faz falta.

Jornal Nacional: Que remédios o senhor toma?

Joaquim: Para pressão, diabetes, dorzinha no joelho, que eu ainda bato uma bolinha.

Então é bom aproveitar esse talento para driblar os aumentos. E um dos caminhos é a boa e velha pesquisa.

“Eu pesquiso bastante, depois venho comprar. Esse daqui é R$25,04, já achei por R$34,10. Diferença bem grande”, conta Neuza de Fátima, agente de serviços.(G1)                    

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