Associação dos Participantes e Assistidos de Fundações e Sociedades Civis de Previdência Complementar da Área de Telecomunicações

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Autorregulação dos fundos de pensão: um debate mais amplo – fonte Diário dos Fundos de Pensão

Última atualização em 06/10/2014 por admin

reuniãoO 35º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão inicia outubro, faltando ainda cerca de cinco semanas para a sua abertura, em São Paulo, com um número de inscritos 21% acima do observado em igual período do ano passado. Tal percentual reforça não apenas  a expectativa de um público superior a 3.500 pessoas, como a imagem de nosso maior evento como um fórum de muitos significados, sendo o maior deles o de propiciar ao sistema passos firmes no presente e abertura dos melhores caminhos a serem trilhados no futuro. Por exemplo, em relação ao tema da autorregulação, nota o Diretor do Sindapp e Coordenador da Comissão Mista de Autorregulação,  José Luiz Taborda Rauen.

A Comissão  fez duas reuniões e uma terceira está sendo agendada para a última semana de outubro, quando, nas palavras de Rauen, se deverá definir “o primeiro passo concreto a ser dado”, provavelmente algo na direção das informações fornecidas aos participantes.

Assim é que o tema autorregulação deverá chegar ao 35º Congresso mais maduro e com um ritmo de progressão que atesta a importância que se atribui a ele. Será o momento, então, de “aproveitar o nosso maior evento para envolver profundamente os dirigentes e todo o sistema em sua discussão”, observa Rauen,  convencido de que esse envolvimento é absolutamente fundamental para que se continue avançando com chances de sucesso.

Ele lembra que a autorregulação é importante não apenas para fazer um contraponto à regulação do Estado, mas também e até principalmente para se construir uma que nasça dentro do sistema, onde se encontra quem mais conhece as realidades e as práticas de fato vividas.

No 35º Congresso, a questão será tema do 2º painel, às 11h 45 do dia 12, quando se estará debatendo “A Autorregulação da Governança dos Fundos de Pensão”. Rauen será um dos expositores, ao lado de José Carlos Doherty, Superintendente-geral da Anbima, a entidade que vem construindo uma exitosa experiência de autorregulação nos últimos anos, e de Vitor Paulo Camargo Gonçalves, Presidente do ICSS.

Outros temas –  Voltado este ano para o  tema-central “Previdência Complementar: Geração de Valores Sociais e Econômicos”, o 35º Congresso será aberto na manhã do dia 12 com  Palestra-Magna dedicada ao tema “O Paradoxo entre o Curto e o Longo Prazo: Uma Nova Estratégia para se Aposentar”. O expositor será Gustavo Cerbasi, um dos mais celebrados educadores financeiros do País, com muitos livros publicados, sendo  que o mais recente deles foi o recém lançado “Adeus Aposentadoria”. Para o nosso público, será uma oportunidade de analisar da forma mais ampla o que distancia o sistema fechado da lógica puramente financeira e reforça a sua natureza previdenciária, sem que esse movimento de distanciamento e aproximação nos impeça de evoluir através do lançamento de novos produtos e de nos preocuparmos em atender as novas demandas que vão surgindo.

O economista Antônio Delfim Neto, comandante da economia brasileira – ocupou dois ministérios, Fazenda e Agricultura – em seus anos de maior crescimento nas décadas de 60 e 70, continua um grande conhecedor e um analista atento dos cenários atuais. Escreve colunas para diferentes jornais e suas análises inspiram sempre reflexão. Pois é um dos nomes que estarão na mesa dos trabalhos já na primeira plenária, no dia 12, dedicada à temática dos “Fundos de Pensão: Agentes do Desenvolvimento Social e Econômico”, tendo ao seu lado o também economista Paulo Rabelo de Castro, outro nome que inspira respeito, e de Eduardo Azevedo Barros, Diretor da Volkswagen. Através de um debate de qualidade, mediado pelo jornalista Milton Jung, âncora da rede de rádio CBN, vai se buscar os caminhos para reforçar o papel social, com a atração de pequenas e médias empresas para a condição de patrocinadoras de planos, e o papel econômico, mostrando como a poupança previdenciária pode fazer mais para a capitalização de projetos e empresas e a renovação da infraestrutura envelhecida.

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